Dores Oncológicas

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de 600 mil brasileiros são diagnosticados com algum tipo de neoplasia maligna por ano, ou seja, câncer. A estatística é aplicada para cada ano do triênio de 2020-2022.

Imagem Dores Oncológicas

Com exceção do câncer de pele não melanoma, quando distribuirmos a incidência de canceres entre homens e mulheres os comuns são: câncer de próstata (estimativa de 65.840 novos casos) e câncer de mama (estimativa de 66.280 novos casos).

Os números fazem um importante alerta, principalmente em relação à prevenção e cuidados, que neste caso é o tratamento da doença. Felizmente, boa parte dos acometidos consegue alcançar a cura, porém, a ocorrência de dores crônicas durante ou após o tratamento oncológico é significativa.

Tratamentos do câncer que provocam dor

Cada neoplasia maligna apresenta características bem singulares, isto quando fazemos uma análise global da doença. No entanto, quando relacionamos a ocorrência de dor crônica à enfermidade, pode-se afirmar que alguns tipos de câncer provocam “mais dores”.

Um dos fatores é o tumor ser primário e a presença de metástases, principalmente a metástase óssea (lesão na medula). Câncer de próstata, pulmão, rim, tireoide e mama estão entre os canceres com maior probabilidade de metástases ósseas.

Outro ponto de impacto é o tratamento, pois a dor crônica em pacientes oncológicos pode ainda ser consequência do método terapêutico aplicado. Entre os procedimentos que costumam deixar a sequela, pode-se citar:

  • Quimioterapia;
  • Radioterapia;
  • Intervenções cirurgias para remoção de tumores.

Bloqueios para dor crônica em pacientes oncológicos

O tratamento da dor relacionada ao câncer não é só necessário, mas uma forma de garantir a qualidade de vida do paciente. Apesar disso, vários critérios médicos devem ser avaliados antes de determinar a terapia (medicamentosa ou intervencionista).

O item principal para definição é analisar o nível da dor (Escala Analgésica da Dor) e, a partir disso realizar o tratamento por etapas. O critério também é fundamental para a escolha do protocolo a ser adotado.

Atualmente, o tratamento usual é o bloqueio anestésico, procedimento no qual medicamentos com ação anestésica são pontualmente infiltrados no local da dor. O efeito, bem como objetivo deste protocolo é interromper os impulsos sensoriais que chegam até o cérebro, e consequentemente, bloquear a sensação de desconforto.

Mesmo que este recurso seja competente para cessar a dor crônica em pacientes oncológicos, o primeiro passo é a consulta com o médico especialista em medicina da dor. Outro detalhe está na prescrição e execução do bloqueio anestésico, condutas que só o médico está apto a realizar.

Dr. Lúcio Gusmão
Especialista em
Tratamento da Dor
CRM 16363

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