Radiofrequência

A radiofrequência é um método terapêutico indicado para tratar diferentes tipos e origens de dor, como dor lombar e dor ciática, dores neuropáticas, além da neuralgia pós-herpética, dor em decorrência da artrose e dores crônicas em geral. Sua aplicação tem como objetivo trazer alívio para o paciente, e desta forma, garantir que ele tenha qualidade de vida e alcance o bem-estar tão merecido.

Imagem Radiofrequência

O tratamento com a radiofrequência é muito indicado para indivíduos que buscam alternativas às intervenções cirúrgicas ou que passaram por cirurgias, mas continuam com dores intensas. O foco do procedimento é atingir os nervos e impedir a transmissão dos sinais de dor até o cérebro.

Radiofrequência é um dos principais tratamentos para dor

No campo da medicina da dor, a radiofrequência é um dos tratamentos mais aplicados para o controle da dor, pois é uma alternativa aos procedimentos mais invasivos. O método também é usado em conjunto com outras técnicas para potencializar os resultados. Sua realização é altamente segura, porém, deve ser indicada e conduzida pelo médico especialista em dor.

 

Como é realizada a radiofrequência?

Explicando de maneira simples, a radiofrequência convencional é um aparelho (gerador de radiofrequência) que emite correntes elétricas de alta frequência. A transferência da corrente para o corpo do paciente, neste caso para o local da dor, é feita através de agulhas que possuem eletrodos em seu interior.

Basicamente, a ação da corrente elétrica é “desligar” os nervos, e consequentemente, impedir que o cérebro receba os impulsos sensoriais da dor. É importante dizer que, apesar de o paciente receber uma corrente elétrica de alta frequência, o procedimento não é doloroso. De fato, cada pessoa apresenta certo nível de tolerância à dor, mas de modo geral o tratamento é suportável.

Tipos de radiofrequência

Além da radiofrequência convencional citada acima existem outros dois tipos: a radiofrequência pulsátil e a radiofrequência resfriada. A principal diferença entre a abordagem convencional e a pulsátil está na emissão das correntes elétricas, que não é constante, mas sim pulsos elétricos intervalados. Portanto, a radiofrequência pulsátil não atinge o nervo por completo,gerando através do calor no qual a temperatura chega a 42 graus ,uma alteração de proteínas que alteram a condução da dor sendo muito aplicada em estruturas nervosas responsáveis pela movimentação dos músculos.

Já a radiofrequência resfriada também faz uso das correntes elétricas, porém, é indicada para casos nos quais os nervos são variados e maiores, pois conta com um gotejador de soro com íons, substância capaz de potencializar o calor gerado.

Em ambos os tipos de radiofrequência, o médico especialista em dor utilizada instrumentos que permitem a visualização precisa do local a ser tratado, como a fluoroscopia (câmera de vídeo associada a um equipamento de raio-x) e o usg. A conduta possibilita maior precisão no posicionamento das agulhas, além de tornar o procedimento mais seguro já que minimiza o risco de lesões e complicações indesejadas.

Dr. Lúcio Gusmão
Especialista em
Tratamento da Dor
CRM 16363

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